Walter Braga Netto, antigo candidato a vice-presidente em 2022 e antigo ministro da Defesa e da Casa Civil do Governo de Jair Bolsonaro foi detido, este sábado, no Rio de Janeiro, pela Polícia Federal brasileira. O militar é acusado de tentar interferir na investigação relacionada com o Golpe Militar que as autoridades acreditam ter sido organizado por apoiantes de Jair Bolsonaro.
Em novembro, o general já tinha sido acusado, pela Polícia Federal, de ser um dos rostos envolvidos no referido Golpe Militar, que visava reverter os resultados das eleições de 2022, que culminaram na vitória de Lula da Silva.
Segundo a imprensa brasileira, Walter Braga Netto é suspeito de ter organizado, na própria casa, uma das reuniões que serviu para planear o golpe e, inclusive, a morte do presidente Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil, Alexandre de Moraes
O antigo ministro negou todas as acusações. Luís Henrique César Prata, advogado de defesa de Braga Netto, referiu num comunicado citado pela RTP que o seu constituinte “repudia veemente e desde logo a indevida difusão de informações relativas a inquéritos, concedidas em primeira mão a determinados veículos de imprensa em detrimento do devido acesso às partes diretamente interessadas”.
Brasil: ex-ministro da Defesa de Bolsonaro preso por tentar interferir na investigação sobre o Golpe de Estado
Em novembro, o general já tinha sido acusado, pela Polícia Federal, de ser um dos rostos envolvidos no referido Golpe Militar, que visava reverter os resultados das eleições de 2022, que culminaram na vitória de Lula da Silva