Os manifestantes juntaram-se no Largo de Camões pelas 15:00 e, ao som de palavras de ordem como "a Palestina vencerá" e "o que é que nós queremos no parlamento? Boicote, sanções e desinvestimento", estão a dirigir-se para a Ribeira das Naus.
Na iniciativa estão também a participar representantes de partidos de esquerda, como Bruno Dias, do PCP, e Fabian Figueiredo, do BE, e vários manifestantes empunham bandeiras da Palestina e entoam palavras de ordem em várias línguas.
Esta iniciativa foi convocada pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina, que integra um conjunto de coletivos da sociedade portuguesa, para "denunciar a impunidade vergonhosa de Israel e exigir que os representantes políticos façam uso do seu poder para responsabilizar Israel e para pôr fim à agressão sionista, na Palestina e no Líbano".
A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo extremista palestiniano Hamas em Israel que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.
Após o ataque do Hamas, ocorrido em 07 de outubro de 2023, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza que já provocou mais de 44 mil mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região do Médio Oriente.
Na quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que Gaza sofre uma "escassez massiva" de alimentos e que o fornecimento de ajuda humanitária continua bloqueado, especialmente no que diz respeito a combustíveis, essenciais para qualquer operação de socorro a ser realizada.
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