
O deputado do Chega (CH) eleito pelo círculo da Madeira para a Assembleia da República, Francisco Gomes "denunciou o que considera ser o estado de abandono a que foram votadas as forças de segurança em Portugal", lê-se numa nota de imprensa.
De acordo com o eleito, em reação "na sequência da divulgação de um vídeo amplamente partilhado nas redes sociais, onde civis agridem violentamente agentes da autoridade na Região Autónoma dos Açores", Francisco Gomes "condena a ausência de uma resposta institucional firme a este e outros eventos de agressão a agentes da autoridade que, segundo diz, têm vindo a ocorrer em todo o país".
O deputado garante que "este episódio não é isolado, mas sim o reflexo de uma tendência perigosa e crescente", acusando "o Estado de negligência e incompetência continuadas, sustentando que o atual regime parece proteger mais os prevaricadores do que os profissionais que todos os dias arriscam a vida para garantir a ordem pública".
Na sua nota, Francisco Gomes diz que "estamos a viver num país onde os bandidos, os violadores e os ladrões têm mais proteção do que os polícias. Pior, a Administração Interna persegue os agentes que fazem o seu trabalho. Isto é uma inversão moral vergonhosa e uma humilhação para quem veste a farda", acusa.
O parlamentar lembrou, ainda, "que os casos repetidos de agressão a agentes, bem como as elevadas taxas de divórcio e de suicídio nas forças de segurança são sinais claros de uma carreira espezinhada e ignorada por sucessivos governos do PS e do PSD, que, na sua opinião, têm falhado em reconhecer o esforço, a exigência e os sacrifícios destes profissionais".
E ainda reforça: "Os nossos polícias são mal pagos, mal tratados e desprezados por governos fracos. Eles não querem promessas. Querem ação. Quem agride um agente da autoridade tem de pagar muito caro e o Chega não descansará enquanto estas carreiras não forem dignificadas como merecem."
Francisco Gomes conclui, garantindo que o CH "defende o agravamento das penas para quem ataca forças de segurança, a criminalização do incitamento ao ódio contra agentes da autoridade, o aumento dos salários base e a harmonização dos suplementos de risco entre todos os ramos" e "assegura que o Chega continuará a ser a voz da autoridade, da ordem e da justiça no parlamento nacional".