Milhares de israelitas manifestaram-se hoje em Telavive pedindo um acordo que permita libertar os reféns ainda detidos pelo grupo extremista palestiniano Hamas, e algumas dezenas, noutra manifestação, pediram o fim do "genocídio" em Gaza.

Dirigindo-se diretamente ao primeiro-ministro israelita, Benjamim Netanyahu, e ao Presidente norte-americano, Donald Trump, numa manifestação junto à embaixada dos Estados Unidos, milhares de pessoas gritaram "Bibi e Trump, fechem o acordo! Para que possamos tornar Israel grande de novo!".

Num outro ponto da cidade de Telavive, dezenas de ativistas concentraram-se exigindo o fim do "genocídio" na Faixa de Gaza, segundo detalhou à agência noticiosa espanhola EFE um dos participantes.

As manifestações ocorreram depois das declarações feitas, sexta-feira, por Trump, nas quais insinuou mais uma vez que dez reféns serão libertados "muito em breve", sem dar mais detalhes sobre o avanço das negociações entre Israel e o Hamas.

A guerra em Gaza foi desencadeada pelos ataques liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, que causaram cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

A retaliação de Israel já provocou mais de 58 mil mortos, a destruição de quase todas as infraestruturas de Gaza e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.