Técnico espera que os arsenalistas possam capitalizar subida de rendimento já amanhã frente ao AVS
Carlos Carvalhal fez este sábado a antevisão do jogo com o AVS, da 12.ª jornada da Liga Betclic, que está agendado para as 20h30 de amanhã, na Vila das Aves.
Jogo contra o AVS
"Foco total no que temos de melhorar, a exibição foi boa, consistente, estamos em crescendo, mas não está tudo perfeito. O foco não é nas vitórias, mas no que temos de fazer mais e melhor. A equipa tem de crescer para se tornar mais competitiva e bater-se com adversários muito fortes em todas as competições. Vai ser um jogo de campeonato, difícil, estamos à espera de uma equipa ferida por ter perdido na Taça de Portugal, uma equipa que tem competência, um treinador competente, mas vamos com intenção de melhorar e conquistar os três pontos."
Niakaté está operacional?
"Ainda está em dúvida, vamos treinar e não é um dado adquirido que esteja apto."
AVS tem novo treinador, tal como o Hoffenheim…
"Já com o Arouca foi igual… É sempre uma tarefa difícil. A chicotada psicológica significa mexer com o psicológico com os jogadores, eles querem mostrar, querem jogar mais, fazer melhor e pela experiência que tenho dura ali dois ou três jogos. Tivemos dificuldades com Arouca e Hoffenheim e conseguimos contornar. Esperamos que seja assim também com o AVS. Merece-nos todo respeito, mas temos de ir à luta, vamos ter adeptos e tenho a certeza que, tal como o Leixões, que os adeptos estejam connosco."
Disse que não gostou da equipa entre os 20’ e 40’ no último jogo…
"As razões disto foi falado ao intervalo, e bem falado! Apesar de estarmos a vencer 2-0, a satisfação do treinador não era grande e os jogadores acolheram isso muito bem. Disse-lhes que não há aqui nenhuma síndrome Sporting, que tínhamos de ter a bola, comandar o jogo e a reação na segunda parte foi muito boa. Entre os 20 e os 40 não gostei e disse-lhes isso. As segundas partes já vêm do passado, mas nada melhor que enfrentar o problema de frente e eles reagiram muito bem."
A equipa está mais confortável nesta estratégia?
"Eu e a minha equipa técnica somos pessoas que colocam os jogadores à frente de tudo. O conforto dos jogadores é muito importante no que queremos elaborar em cada trabalho. E depois há diferentes alternâncias. Não difere do que fizemos no Rio Ave, em Braga, no Celta, sempre com dinâmicas diferentes, mas os jogadores pedem coisas diferentes. Dentro das melhores características e ideias de jogo, atingimos um ponto de equilíbrio importante. Estamos satisfeitos como a equipa aborda o jogo, uma equipa em construção, mas há muito trabalho a fazer. Sinto que os jogadores estão confortáveis em todas as situações."
Jogo mais de batalha e menos ‘artístico’?
"Se fosse no meu tempo, estava mais preocupado, hoje há mais profissionalismo. Não estamos à espera de um relvado excelente, algo pesado, mas temos de nos adaptar. Não há desculpas. Estamos num ciclo diferente. Também me questiono porque não jogamos na segunda-feira, mas à nona vez levamos com a batata quente."
Trabalhou mais a parte mental nos últimos tempos?
"É uma questão de educação e de habituação, os jogadores perceberem que perder um jogo aqui não é normal. Vi a cara de espanto de alguns perante alguns resultados, não estavam habituados a isto e estão cada vez mais habituados, já sabem o que a casa gasta, que não é normal perder. Costumo falar de questões da vida, não só de futebol, porque os jogadores podem perceber melhor esses exemplos. Dei a cada jogador o livro do Zé António [antigo lateral do Leixões] pela doença dele, a esclerose lateral amiotrófica, ele é um lutador e isso inspira. Os verdadeiros problemas da vida são esses. Foi a minha prenda de Natal aos jogadores…"
Guitane continua desaparecido…
"Não tem a ver com competência, que tem muita, trabalha seriamente, tem a ver com níveis de competitividade. Para jogar no Braga exige-se competitividade máxima, não só com bola, mas principalmente sem bola, porque assim ficamos só a meio. É uma questão meramente de opção."
Paulo Oliveira e Zalazar de fora?
"Sim, vão ficar de fora, mas penso que podem integrar a convocatória no jogo com o Estoril."
Jogo contra o AVS
"Foco total no que temos de melhorar, a exibição foi boa, consistente, estamos em crescendo, mas não está tudo perfeito. O foco não é nas vitórias, mas no que temos de fazer mais e melhor. A equipa tem de crescer para se tornar mais competitiva e bater-se com adversários muito fortes em todas as competições. Vai ser um jogo de campeonato, difícil, estamos à espera de uma equipa ferida por ter perdido na Taça de Portugal, uma equipa que tem competência, um treinador competente, mas vamos com intenção de melhorar e conquistar os três pontos."
Niakaté está operacional?
"Ainda está em dúvida, vamos treinar e não é um dado adquirido que esteja apto."
AVS tem novo treinador, tal como o Hoffenheim…
"Já com o Arouca foi igual… É sempre uma tarefa difícil. A chicotada psicológica significa mexer com o psicológico com os jogadores, eles querem mostrar, querem jogar mais, fazer melhor e pela experiência que tenho dura ali dois ou três jogos. Tivemos dificuldades com Arouca e Hoffenheim e conseguimos contornar. Esperamos que seja assim também com o AVS. Merece-nos todo respeito, mas temos de ir à luta, vamos ter adeptos e tenho a certeza que, tal como o Leixões, que os adeptos estejam connosco."
Disse que não gostou da equipa entre os 20’ e 40’ no último jogo…
"As razões disto foi falado ao intervalo, e bem falado! Apesar de estarmos a vencer 2-0, a satisfação do treinador não era grande e os jogadores acolheram isso muito bem. Disse-lhes que não há aqui nenhuma síndrome Sporting, que tínhamos de ter a bola, comandar o jogo e a reação na segunda parte foi muito boa. Entre os 20 e os 40 não gostei e disse-lhes isso. As segundas partes já vêm do passado, mas nada melhor que enfrentar o problema de frente e eles reagiram muito bem."
A equipa está mais confortável nesta estratégia?
"Eu e a minha equipa técnica somos pessoas que colocam os jogadores à frente de tudo. O conforto dos jogadores é muito importante no que queremos elaborar em cada trabalho. E depois há diferentes alternâncias. Não difere do que fizemos no Rio Ave, em Braga, no Celta, sempre com dinâmicas diferentes, mas os jogadores pedem coisas diferentes. Dentro das melhores características e ideias de jogo, atingimos um ponto de equilíbrio importante. Estamos satisfeitos como a equipa aborda o jogo, uma equipa em construção, mas há muito trabalho a fazer. Sinto que os jogadores estão confortáveis em todas as situações."
Jogo mais de batalha e menos ‘artístico’?
"Se fosse no meu tempo, estava mais preocupado, hoje há mais profissionalismo. Não estamos à espera de um relvado excelente, algo pesado, mas temos de nos adaptar. Não há desculpas. Estamos num ciclo diferente. Também me questiono porque não jogamos na segunda-feira, mas à nona vez levamos com a batata quente."
Trabalhou mais a parte mental nos últimos tempos?
"É uma questão de educação e de habituação, os jogadores perceberem que perder um jogo aqui não é normal. Vi a cara de espanto de alguns perante alguns resultados, não estavam habituados a isto e estão cada vez mais habituados, já sabem o que a casa gasta, que não é normal perder. Costumo falar de questões da vida, não só de futebol, porque os jogadores podem perceber melhor esses exemplos. Dei a cada jogador o livro do Zé António [antigo lateral do Leixões] pela doença dele, a esclerose lateral amiotrófica, ele é um lutador e isso inspira. Os verdadeiros problemas da vida são esses. Foi a minha prenda de Natal aos jogadores…"
Guitane continua desaparecido…
"Não tem a ver com competência, que tem muita, trabalha seriamente, tem a ver com níveis de competitividade. Para jogar no Braga exige-se competitividade máxima, não só com bola, mas principalmente sem bola, porque assim ficamos só a meio. É uma questão meramente de opção."
Paulo Oliveira e Zalazar de fora?
"Sim, vão ficar de fora, mas penso que podem integrar a convocatória no jogo com o Estoril."