"Foi uma decisão simples. Queria regressar a Itália, depois de um ano de ausência após a minha vitória em 2023, e nunca tinha planeado uma temporada assim, focada a 100% na entrada no Giro", explicou hoje aos jornalistas, numa conferência de imprensa em Maiorca, onde a equipa alemã está a fazer o estágio de pré-época.
Um dos principais voltistas do pelotão, Roglic, de 35 anos, confessou que a próxima edição da Volta a Itália, agendada entre 9 de maio e 1 de junho, será especial para si, pois passa pelo seu país.
"Normalmente, termino sempre as minhas temporadas com a Vuelta, mas desta vez decidimos apostar tudo no Giro e, depois, ter mais duas oportunidades [em grandes Voltas]", reconheceu, ressalvando que o Tour continuará a ser, ainda assim, uma prioridade: "Seria uma pena não estar lá".
Campeão em título da Volta a Espanha, prova que ganhou este ano pela quarta vez, o vencedor do Giro'2023 tem somado azares no Tour, com três desistências consecutivas motivadas por quedas nas últimas três edições em que participou.
No plano para o 'assalto' à corsa rosa, 'Rogla' elegeu a Volta ao Algarve para arrancar a temporada, regressando, entre 19 e 23 de fevereiro, à prova que conquistou em 2017. Depois, estará na Volta à Catalunha (24 a 30 de março).
Ao seu lado nas duas 'grandes', o também vice-campeão do Tour2020 terá o colombiano Daniel Martínez, enquanto o russo Alexander Vlasov estará na Volta a França (5 a 27 de julho) e na Vuelta (23 de agosto a 14 de setembro), onde dividirá liderança com o australiano Jai Hindley, indicou a Red Bull-BORA-hansgrohe.