Rui Borges já fez a antevisão do jogo de amanhã, frente ao St. Gallen, para a 6ª jornada da Liga Conferência.

O Vitória vem de duas boas exibições, primeiro com o Gil Vicente depois frente ao Benfica. O que podemos esperar do Vitória neste jogo?
"Não são apenas duas exibições, mas sim três porque em Almaty, apesar do resultado. São três jogos em que demos uma resposta muito boa depois da derrota com o Santa Clara, em que ficamos aquém do que queríamos fazer. A derrota com o Santa Clara custou-nos, mexeu com a equipa. Temos procurado ter uma equipa competitiva, com boas dinâmicas ofensivas, o que conseguimos nos últimos três jogos. O difícil é manter essa consistência a partir daqui. Esperamos ser iguais amanhã, ser competitivos, intensos, com a nossa ideia de jogo, não deixar o adversário fazer o jogo deles. Vai estar uma equipa que tem uma oportunidade de entrar na luta pelo playoff, se não ganhar fica de fora. Conhecemos o ambiente, a equipa do St. Gallen, mas não vamos fugir à nossa ideia de jogo."

É importante fechar as contas para os oitavos-de-final?
"Não estou a pensar em garantir o apuramento para depois gerir o plantel. Penso em continuar a dependermos de nós para garantir um grande objetivo que se calhar ninguém acreditava. Queremos muito conseguir o acesso direto aos oitavos-de-final, mas dependemos apenas de nós. Temos de ter consistência e qualidade de jogo. Se mantivermos a qualidade de jogo sairemos daqui com os três pontos e com os oitavos-de-final garantidos. É um objetivo claro depois de termos conseguido o playoff. Isso engrandecerá o nosso trabalho, o clube, a cidade e o nosso país."

As lesões condicionam nesta fase da época?
"As lesões fazem parte do processo. Temos tido muito sorte em não termos muitas lesões graves com este acumular de jogos. Oxalá assim continue. Tivemos o Chucho e o Bruno Gaspar, o Toni é diferente. São contrariedades, mas a minha ideia não fica dificultada, há jogadores à espera da oportunidade. O Óscar só teve a oportunidade porque trabalhou bem. Estou aqui para arranjar soluções."

Vão estar mais de mil adeptos do Vitória nas bancadas. O que representa para o grupo?
"Os adeptos têm sido muito importantes no nosso trajeto. Os nossos adeptos são diferentes, são reconhecidos como tal, fico feliz por estarem tantos. Vão impulsionar e motivar a equipa."

Pode ser um jogo semelhante ao que tiveram com o Zurique?
"Não vou comparar o jogo com o Zurique, cada jogo tem a sua história. O St. Gallen precisa dos pontos para o playoff, nós precisamos dos pontos para o sonho de entrar diretamente nos oitavos-de-final. Será um jogo bastante competitivo contra uma equipa intensa, muito boa a nível físico, com uma estrutura tática um pouco diferente do que estamos habituados a apanhar. Temos de estar preparados para as transições, não podemos baixar o nosso nível competitivo, em que melhoramos nas ultimas semanas."

Quais são os pontos fracos do adversário?
"Nãos se trata de pontos fracos. É uma equipa bastante equilibrada e intensa, muito bem preparada. Dentro do da estrutura tática deles dá-nos espaços que vamos tentar aproveitar. Sabemos no que são perigosos e temos de nos focar nisso. Temos de estar muito concentrados no papel defensivo porque são muito fortes no último terço."