Com a crise instalada na KTM AG, a MV Agusta deixou de ser importante no grupo austríaco – pelo que deverá abandonar a marca italiana que adquiriu no início deste ano.

Ao longo dos últimos meses, muito se especulou acerca de um possível regresso da MV Agusta ao Mundial de motociclismo graças a esta aquisição. Algo que, com os mais recentes desenvolvimentos, parece muito mais longe de acontecer.

De acordo com os sindicatos, os representantes da KTM informaram ‘que a MV Agusta já não é considerado um ativo estratégico’, decorrendo negociações para devolver a produção totalmente à imprensa italiana.

Embora a MV Agusta veja potencial de crescimento mesmo neste contexto, terá de acelerar o seu plano de desenvolvimento de três anos já em 2025 para garantir um negócio sustentável.

Com o futuro aparentemente afastado da KTM, as perspetivas que os fãs poderiam ter de ver as motos de Varese no MotoGP parecem agora uma utopia distante – até porque as preocupações e prioridades serão outras nesta altura. O essencial será, antes de mais nada, garantir a prosperidade a longo prazo, sem entrar de novo em dificuldades.

De recordar que Hubert Trunkenpolz, da direção do Pierer Mobility Group, chegou a garantir que existiam planos para devolver a MV Agusta à classe rainha – onde a marca não está representada desde os tempos das 500cc – com o mesmo motor da KTM em 2027.