
A artista de 27 anos, que mantém uma relação com o médico português Luís Ribeirinho, viu-se forçada a recorrer aos tribunais após um atraso de mais de 19 horas num voo da TAP Air Portugal, em maio deste ano, quando regressava a partir da Europa para o Brasil. A situação comprometeu um concerto agendado em São Paulo e levou Luísa Sonza a adquirir um novo bilhete pela Swiss Air, que implicava uma escala em Paris e um segundo voo pela Air France. No entanto, o percurso alternativo resultou no extravio da bagagem, agravando os danos causados à cantora.
Segundo a advogada da artista, a TAP não prestou nenhuma assistência durante o período de espera — nem alimentação, nem alojamento, nem transporte. Por esse motivo, Luísa Sonza exige uma indemnização total de 10 mil euros pelos prejuízos sofridos, tendo incluído igualmente queixas formais contra a Swiss Air e a Air France pelos contratempos registados.
Este caso, que envolve uma figura pública internacional e três grandes companhias do setor aéreo europeu, vem relançar o debate sobre os direitos dos passageiros e as responsabilidades das operadoras aéreas no cumprimento dos serviços. A ausência de resposta adequada por parte das transportadoras, segundo o processo, comprometeu não só compromissos profissionais de grande relevância, como provocou também danos materiais e morais à artista.
A ação judicial encontra-se agora entregue às autoridades competentes, com a expectativa de que sejam apuradas responsabilidades e garantida a defesa dos direitos dos consumidores em situações semelhantes.