O presidente do Governo Regional garantiu, esta tarde, a aplicação do diferencial de 30% em todos os escalões do IRS a partir de 2026, implementando, desta forma, o máximo permitido pela actual Lei das Finanças Regionais.

Foi à margem da arruada que percorreu a baixa da cidade do Funchal, em que participava na qualidade de presidente do PSD/Madeira, que Miguel Albuquerque confirmou que, no imediato, vai incluir esse diferencial até ao 6.º escalão no Orçamento Regional de 2025. Os restantes três escalões serão contemplados no próximo ano.

No que toca às eleições Legislativas nacionais, o líder dos sociais-democratas madeirenses apelou ao voto na AD, coligação PSD/CDS, como forma de garantir "estabiliade" ao País, à semelhança que diz já acontecer na Madeira, com a maioria suportada pelos dois partidos. "É fundamental dar um sinal aos portugueses que é aquilo que querem", apontou.

No que toca aos resultados, Miguel Albuquerque pede a maioria, para que os deputados da AD possam defender, disse, os interesses dos madeirenses na República.

Nós respeitamos aquela que é a vontade dos eleitores. Nós queremos ter uma maioria, queremos ganhar as eleições, se nos derem essa vantagem [4 deputados] é óptimo para a Madeira. Quanto mais deputados da AD elegerem, mais os interesses da Região Autónoma da Madeira estão salvaguardados. E toda a gente sabe, aliás esse é o nosso histórico ao longo de todos estes anos, que os únicos deputados que põem sempre, sempre, os interesses da Região à frente dos interesses partidários são os nossos. Miguel Albuquerque, líder do PSD/Madeira

Aos jornalistas, o líder do Executivo madeirense, e também presidente do PSD/Madeira salientou que deputados eleitos por forças políticas de esquerda votam, com frequência, contra os interesses da Madeira e do "desenvolvimento integral da Madeira".

Na ocasião, Pedro Coelho, que encabeça a lista da AD pelo círculo eleitoral da Madeira, apelou, igualmente, ao voto na coligação PSD/CDS como garante de estabilidade para o País. O cabeça-de-lista vincou que os candidatos da AD são "pessoas que estão comprometidas com a sua terra", colocando, por isso, a Madeira em primeiro lugar.

Para "mais autonomia" e "mais desenvolvimento", o candidato diz que a solução é Miguel Albuquerque e a AD. Nas propostas, Pedro Coelho reafirma "mais oportunidades para os jovens", "mais crescimento económico", "um sistema fiscal diferenciado", resumindo em "mais qualidade de vida".

Coelho recusa-se a aceitar que os madeirenses sejam "piores do que os portugueses do continente", mas entende que o facto de vivermos numa ilha não poderá ser ignorado. Pede, por isso, "mais recursos", para que os madeirenses consigam "viver melhor", um direito que não pode ser negado.