O presidente do Conselho Geral, André Barreto, defendeu, esta tarde, que o melhor para a Universidade da Madeira e a Região seria a importação de professores universitários.

“Temos que entender que o melhor para a nossa Região seria importar professores universitários, técnicos especializados em determinadas áreas, em vez de empregados de mesa e canalizadores”, referiu, durante a tomada de posse do reitor da UMa.

O responsável também fez questão de colocar os estudantes no centro da missão universitária, afirmando que a “universidade são os alunos que a frequentam” e que toda a estrutura de ensino só existe para os servir. “Não podem existir cursos sem alunos; não podem abrir cursos porque existem professores”, frisou.

No seu discurso, André Barreto também criticou ainda o desvio de estudos e projectos para universidades do continente, ignorando a capacidade instalada na UMa: “Fico triste, confesso, quando oiço que determinado tema foi pedido para ser estudado pela Universidade X ou pela Y, quando temos aqui conhecimento, capacidade, sem sequer haver qualquer tipo de consulta à UMa”, disse, mencionando os diversos centros de investigação existentes na Região.

Por fim, André Barreto propôs uma “escola de formação de renome internacional na área do Turismo” e uma universidade com ensino em inglês e polos em vários pontos da Região, incluindo o Porto Santo. “Chegou a altura de fazer da Educação a nova grande aposta de desenvolvimento regional”, declarou, não deixando de mencionar que o PRR “parece ter deixado de fora a universidade como prioridade de investimento infra-estrutural”.