Todo o sistema de telecomunicações esteve em risco de colapso total na segunda-feira, se não tivesse havido reposição da rede elétrica ao final do dia. A notícia é avançada pelo Expresso, que cita uma fonte do setor.

Durante quase 10 horas, as antenas e as redes de comunicação móvel estiveram dependentes de geradores e baterias, que estiveram perto falhar. É que o setor das telecomunicações não é considerado prioritário na gestão de emergência de combustível.

Assim, durante o dia, as operadoras ativaram os planos de contingência. Foram cortadas frequências, como o 5G, e limitada a utilização de dados móveis de forma a poupar energia.

O Expresso diz que ao início da noite de segunda-feira, a maioria das baterias estava a começar a chegar ao limite, algumas até já se tinham desligado, e alguns geradores iriam começar a precisar de combustível.

As operadoras só respiraram de alívio quando souberam que a barragem de Castelo de Bode ia começar a produzir energia.

O apagão que deixou Portugal às escuras

Um corte generalizado no abastecimento elétrico afetou na segunda-feira, desde as 11:30, Portugal e Espanha.

Aeroportos fechados, congestionamento nos transportes e no trânsito nas grandes cidades e falta de combustíveis foram algumas das consequências do apagão.

O operador da rede de distribuição de eletricidade E-Redes garantiu na terça-feira de manhã que o serviço estava totalmente reposto e normalizado.