"Tive uma primeira reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi", na qual "salientei que a exportação de bens de dupla utilização por parte da China alimenta a guerra da Rússia contra a Ucrânia e que é necessário pôr-lhe termo", escreveu a Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, numa publicação na rede social X.

"A UE está disposta a prosseguir o diálogo em determinados domínios, como o comércio, os assuntos económicos e as alterações climáticas", adiantou, na mensagem publicada com uma fotografia da reunião de ambos.

A reunião aconteceu à margem da Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.

Kaja Kallas assume, desde 01 de dezembro de 2024, funções como chefe da diplomacia comunitária, na segunda Comissão Europeia liderada por Ursula von der Leyen.

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

Os aliados de Kiev também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

O conflito de quase três anos provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, bem como um número por determinar de vítimas civis e militares.

ANE // SCA

Lusa/Fim