
O deputado madeirense do Chega eleito à Assembleia da República, Francisco Gomes, acusa os partidos que têm governado o País de promover políticas “discriminatórias e incompetentes” para com os portugueses, "em prol dos imigrantes".
Durante uma visita ao concelho de Câmara de Lobos, no âmbito da pré-campanha eleitoral do partido para as Legislativas Nacionais, o também recandidato afirmou que Portugal encontra-se “mergulhado numa espiral de pobreza”, fruto de políticas erradas que, na sua perspectiva, se prolongam há décadas. Apontando o que descreve como uma “carga fiscal insustentável” e uma política de imigração “descontrolada”, Francisco Gomes traçou um quadro crítico da actual situação social e económica do País.
O deputado citou indicadores que considera preocupantes, nomeadamente o facto de “26% da população viver em situação de pobreza e depender do Estado”, a existência de “milhares de idosos forçados a escolher entre medicamentos ou alimentos”, e o caso de “antigos combatentes a receber pensões de apenas 93 euros mensais, depois de terem dado tudo por Portugal”.
Criticando duramente as políticas de apoio aos imigrantes, Francisco Gomes sentencia ser "inaceitável" a realidade actual do País.
Estamos a falar de um país que investe mais em imigrantes do que nos seus próprios cidadãos. Dá-se casa, comida, apoios, saúde e educação a quem acabou de chegar, mas ignora-se quem cá está, quem trabalha, quem desconta e quem construiu este país. Francisco Gomes, Chega
O candidato reiterou a posição do partido face à imigração, advertindo para os alegados impactos da sua “chegada massiva” em serviços públicos já sobrecarregados.
"Portugal está a perder a sua alma", lamentou: "Está a tornar-se num país de gente explorada, governado por gente indiferente e ocupado por quem nada fez para o construir. O CHEGA não aceita que isto continue e vamos lutar com toda a nossa força para devolver Portugal aos portugueses.”