Os donativos monetários poderão ser realizados na página de internet em https://apoiar.cruzvermelha.pt/terramoto-myanmar, referiu a Cruz Vermelha em comunicado.

A instituição recordou que os efeitos do terramoto, que aconteceu na sexta-feira, foram devastadores, com centenas de pessoas desaparecidas e soterradas pelos escombros e graves danos em estradas, pontes, aeroportos e sistemas de comunicação.

Neste momento, a Cruz Vermelha de Myanmar tem mais de 7.000 pessoas envolvidas no apoio à população, das quais 6.432 voluntários e 587 profissionais, e com apoio logístico assegurado pelas 274 delegações regionais em todo o país.

No terreno, estes elementos da Cruz Vermelha estão a ajudar as equipas de busca e salvamento a procurar sobreviventes entre os escombros e a distribuir abrigos de emergência, mantas, lonas e `kits´ de higiene, explicou.

Um sismo de magnitude 7,7 na escala de Richter provocou na sexta-feira vítimas mortais e o colapso de vários edifícios e monumentos em Myanmar, no Sudeste Asiático.

O sismo foi registado às 06:20 (hora de Lisboa). Ocorreu a uma profundidade de 10 quilómetros (km), com epicentro a cerca de 17 km de Mandalay, a segunda cidade da Birmânia, com 1,2 milhões de habitantes, e 270 km a norte da capital Naypyidaw.

A junta militar birmanesa, que detém o poder desde o golpe de Estado de 2021, calculou hoje as vítimas do terramoto em 1.644 mortos, 3.408 feridos e 139 desaparecidos, segundo informação divulgada através do canal oficial de rádio e televisão (MRTV).

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