O ministro dos Negócios Estrangeiros cubano, Bruno Rodríguez, afirmou nas redes sociais que o país das Caraíbas "defenderá sempre a paz e contra as políticas genocidas".
"A comunidade internacional espera que o TIJ se pronuncie contra a impunidade de Israel e dos seus cúmplices, que há décadas massacram civis inocentes, na sua maioria mulheres e crianças", acrescentou o chefe da diplomacia cubana.
Da mesma forma, num vídeo publicado nas redes sociais pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros cubano, a embaixadora da ilha nos Países Baixos - a sede do tribunal é em Haia -, Anet Pino, sublinhou que Havana espera que o "caso perante o principal órgão de justiça das Nações Unidas seja compreendido e atendido".
Em junho passado, Cuba anunciou que se juntaria ao processo iniciado pela África do Sul no TIJ.
Cuba, um aliado histórico da Palestina, acusou abertamente o Governo do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de genocídio desde o início da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, em 07 de outubro de 2023.
Até ao momento, Nicarágua, Colômbia, Líbia, México, Palestina, Espanha, Turquia, Chile, Maldivas e Bolívia já pediram formalmente para intervir no mesmo processo em Haia.
Em janeiro do ano passado, o TIJ pediu às autoridades israelitas que adotassem "todas as medidas possíveis" para proteger a população civil palestiniana e evitar qualquer ato de genocídio na Faixa de Gaza.
O exército israelita lançou uma ofensiva contra o enclave palestiniano na sequência do ataque levado a cabo pelo movimento islamita Hamas no sul de Israel em 07 outubro de 2023, que fez cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.
Desde então, as autoridades de Gaza, controladas pelo Hamas, contabilizaram cerca de 46.600 mortos e mais de 109 mil feridos.
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