As embarcações envolvidas são o Bolgoneft 212, que encalhou depois de sofrer danos na proa, e o Bolgoneft 239, que está à deriva, detalhou o ministério russo numa mensagem na rede social Telegram.

Ambos os navios terão sofrido danos irreparáveis que os impedem de navegar e de chegar ao porto, podendo provocar o seu afundamento no mar de Azov, que banha tanto o território russo como o ucraniano.

No primeiro navio havia 14 tripulantes, treze dos quais já foram resgatados e um morreu, disseram os serviços de emergência à agência noticiosa russa RIA Novosti.

Dois rebocadores e dois helicópteros Mi-8 estão envolvidos nas operações de salvamento dos tripulantes dos petroleiros, o segundo dos quais teria também 14 tripulantes.

Os acidentes tanto podem ter sido causados pelas fortes rajadas de vento registadas na zona como pela forte ondulação, condições meteorológicas que podem ter levado as tripulações a cometerem erros de navegação.

Fontes oficiais confirmaram que, devido ao acidente, já se registou um derrame de petróleo no mar de Azov, que se encontra sob controlo militar russo desde 2022.

De acordo com informações preliminares, os dois petroleiros transportavam, em conjunto, cerca de oito mil toneladas de combustível.

Para avaliação do risco de catástrofe na zona limítrofe da península da Crimeia e tomar as medidas necessárias para travar o derrame foi enviada uma brigada de especialistas.

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