As sanções "demonstram o empenho da administração Trump em responsabilizar aqueles que privam os residentes de Hong Kong dos direitos e liberdades protegidos ou que cometem atos de repressão transnacional em solo americano ou contra pessoas americanas", afirmou o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em comunicado.

As sanções, impostas ao abrigo de uma lei norte-americana que defende a democracia na região administrativa especial chinesa, visam o comissário da polícia, Raymond Siu Chak-yee, e o secretário da justiça da cidade, Paul Lam.

O chefe do executivo de Hong Kong, John Lee, encontra-se já sujeito a sanções dos EUA.

O departamento de Estado dos EUA evidenciou ainda o papel de alguns destes funcionários nos esforços para "intimidar, silenciar e assediar 19 ativistas pró-democracia" que fugiram para o estrangeiro, incluindo um cidadão norte-americano e quatro residentes nos EUA.

Pequim impôs a Lei da Segurança Nacional em 2020, um ano depois de manifestações antigovernamentais maciças e por vezes violentas.

As sanções norte-americanas têm por efeito o congelamento dos bens de todos estes indivíduos nos Estados Unidos e a proibição de quaisquer transações financeiras com os visados.

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