Os familiares dos turistas espanhóis que morreram na queda de um helicóptero em Nova Iorque dizem estar a viver “momentos muito difíceis”.

Numa mensagem publicada nas redes sociais, afirmam que vão guardar para sempre as recordações de uma “família feliz e unida”.

“Não há palavras para descrever o que estamos a viver. (...) São momentos muito difíceis. No entanto, o otimismo e alegria sempre caracterizaram a nossa família. Queremos guardar a recordação de uma família feliz e unida, no momento mais doce da sua vida. Foram juntos, deixando uma marca permanente em todos os seus familiares, amigos e conhecidos.”

A família dos cinco turistas espanhóis já está em Nova Iorque para cumprir com todos os procedimentos legais de forma a repatriar os corpos dos dois adultos e três crianças.

Tratam-se de Agustin Escobar, executivo da filial espanhola da Siemens, a mulher e os três filhos menores. O helicóptero em que seguiam despenhou-se, na tarde de quinta-feira, no rio Hudson, em Nova Iorque. Ninguém sobreviveu.

Agustin Escobar estava em Nova Iorque em trabalho e a família juntou-se a ele. Os espanhóis estavam a andar de helicóptero para comemorar o aniversário da mãe, que completava 40 anos.

Piloto enviou mensagem a avisar que estava com pouco combustível

A aerovave tinha descolado há cerca de 15 minutos do heliporto, no centro de Manhattan, e percorrido seis quilómetros quando se despenhou.

De acordo com o jornal The Guardian, momentos antes de o helicóptero cair, o piloto enviou uma mensagem de rádio a avisar que estava com pouco combustível e que ia voltar para a base.

O helicóptero - Bell 206, um modelo amplamente utilizado na aviação comercial e governamental - virou-se de cabeça para baixo e submergiu rapidamente no rio Hudson. Pertencia a uma empresa de turismo - New York Helicopter Tours - que faz passeios panorâmicos por Nova Iorque.