O Governo Regional da Madeira vai continuar a apoiar o movimento associativo da Diáspora Madeirense, através da Direcção Regional das Comunidades e Cooperação Externa (DRCCE), com uma verba total de 50 mil euros para este ano. As candidaturas ao programa de apoio abrem já amanhã, 1 de Maio, e decorrem durante todo o mês.

O objectivo é fomentar iniciativas de carácter social e cultural promovidas por associações madeirenses no estrangeiro, reconhecendo o seu papel fundamental junto das comunidades. “Este ano vamos atribuir ao movimento associativo madeirense da diáspora um valor global de 50 mil euros, sendo que cada associação poderá receber até ao limite de 15 mil euros”, afirmou o director regional das Comunidades e Cooperação Externa, Sancho Gomes.

Criado em 2023, o programa Concessão de Apoios ao Movimento Associativo da Diáspora foi lançado sob a liderança do então director regional Rui Abreu e tem vindo a responder a necessidades prementes das instituições, contribuindo para garantir a continuidade dos seus serviços.

“Este ano damos continuidade à atribuição de apoios, tendo em conta, por um lado, a urgência de muitas associações que prestam auxílio a madeirenses em situação de vulnerabilidade no estrangeiro e, por outro, a necessidade de garantir a continuidade das suas actividades socioculturais”, acrescentou Sancho Gomes.

O movimento associativo tem um papel essencial no apoio a doentes, idosos e famílias carenciadas, bem como na promoção de eventos que reforçam os laços culturais com a Região Autónoma da Madeira e preservam a identidade madeirense.

Em 2024, todas as instituições que apresentaram candidatura foram contempladas com apoio, num montante total de cerca de 48 mil euros. Na Venezuela, beneficiaram o Lar Geriátrico Padre Joaquim Ferreira, o Lar Geriátrico Luso Venezuelano de Maracay, a Associação Regala Una Sonrisa e a Sociedade de Beneficência das Damas Portuguesas. No Brasil, foi apoiada a ALMA – Associação Luso-Brasileira de Beneficência Madeirense.

No ano anterior, em 2023, foram atribuídos 44 mil euros a instituições da Venezuela – as mesmas já mencionadas – e da África do Sul, como a Liga da Mulher Portuguesa em Pretória, o Lar Nossa Senhora de Fátima, a Sociedade Portuguesa de Beneficência da África do Sul e a Sociedade Portuguesa de Beneficência do Kwazulu-Natal.