Guterres, católico praticante, conversou com o cardeal Petro Parolin, secretário de Estado da Santa Sé, para transmitir a sua mensagem, lembrando-lhe "quão importante é o papa, não só para a Igreja, mas para o mundo inteiro".

O médico Sergio Alfieri, chefe de cirurgia do hospital Gemelli de Roma e que operou Francisco em ocasiões anteriores, sublinhou hoje que a vida do pontífice "não está em perigo" e que "está muito melhor do que como chegou", mas acrescentou que "a sua situação é grave".

Alfieri e o médico da Direção de Saúde do Vaticano e responsável pela saúde do pontífice, Luigi Carbone, foram contundentes numa aparição perante a imprensa: "O papa não está fora de perigo" porque tem uma infecção polimicrobiológica à qual se somou uma pneumonia bilateral, e também anda pouco e tem 88 anos, o que o torna "um paciente frágil".

Francisco, de 88 anos, foi internado no hospital Gemelli, em Roma, em 14 de fevereiro, após vários dias de bronquite que acabou por evoluir para uma pneumonia bilateral.

Desde a sua hospitalização, o estado clínico de Francisco foi descrito como "complexo" e exigiu uma terapia medicamentosa adicional.

No entanto, depois do boletim de terça-feira, que causou preocupação sobre o estado do pontífice, as últimas comunicações do Vaticano apontam para uma "ligeira melhoria".

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