
Fontes palestinianas acusaram Israel de matar pelo menos 64 pessoas em diferentes zonas da Faixa de Gaza durante a noite e o dia de domingo, quando os muçulmanos celebravam o fim do Ramadão.
Segundo a agência EuropaPress, os mortos são na sua grande maioria civis que morreram no domingo, dia em que a população muçulmana celebrou a festa do Eid al-Fitr (Festa do Sacrifício), que encerra o mês sagrado muçulmano do Ramadão.
Várias crianças entre as vítimas mortais
Um dos incidentes mais graves ocorreu no campo de refugiados de Mawasi, nos arredores de Khan Younis, onde seis civis foram mortos, três dos quais crianças, quando um obus israelita terá atingido um grupo de menores que brincava, segundo relatos da agência noticiosa palestiniana Sanad citada pela EuropaPress.
As vítimas foram levadas para o Hospital Nasser. As três crianças vestiam trajes tradicionais do Eid al-Fitr, segundo as fotografias divulgadas pelos meios de comunicação palestinianos.
A EuropaPress indica ainda que outras cinco crianças morreram numa casa e uma tenda, também na região de Khan Younis, na sequência de bombardeamentos da artilharia e de aviões israelitas.
A listagem de vítimas de ataques a várias zonas, incluindo espaços próximos de hospitais, consiste em 64 nomes de homens, mulheres e crianças.
Mais de 900 mortos em menos de duas semanas
Segundo o Hamas, nas duas últimas semanas já morreram 921 pessoas e ficaram feridas mais de duas mil (2.054) em ataques israelitas perpetrados desde 18 de março.
O Hamas estima que desde o final de 2023, quando começou a ofensiva israelita na Faixa de Gaza em resposta ao ataque de 7 de outubro de 2023, morreram mais de 50 mil pessoas e mais de 114 mil ficaram feridos.
Os islamitas mataram cerca de 1.200 pessoas e raptaram mais de duas centenas na incursão inédita em território de Israel.