Este projeto, que visa retirar doentes das urgências hospitalares, já funciona noutras 22 Unidades Locais de Saúde (ULS) do país.
Segundo a Direção Executiva do SNS (DE-SNS), até final de fevereiro de 2025, está previsto que o projeto arranque em mais oito unidades locais de saúde, representando 85% do total de ULS (39 no país).
Cerca de 350 mil doentes foram retirados das urgências hospitalares desde que o projeto se iniciou em maio de 2023, de acordo com os dados da DE-SNS.
Dos cerca de 670 mil contactos dos doentes com o SNS24 realizados entre maio de 2023 e a passada segunda-feira, mais de 280 mil foram referenciados para os cuidados de saúde primários e cerca de 70 mil ficaram em autocuidados, totalizando cerca de 350 mil doentes.
No contacto prévio com o SNS24 (808242424), o doente é orientado para o local mais adequado para observação clínica de acordo com a sintomatologia ou comorbilidade apresentada disse o diretor-executivo do SNS, António Gandra d´Almeida, durante uma audição na comissão parlamentar de Saúde na quarta-feira.
António Gandra d´Almeida adiantou que as ULS implementaram planos de contingência para assegurar cuidados de saúde mais adequados nesta época do ano, "particularmente, difícil para a população em situação de vulnerabilidade".
Para aliviar a pressão, os hospitais tomaram várias medidas, entre as quais o reforço do número de camas e tentar assegurar que as escalas de urgências estejam completas.
Salientou ainda que os dois Centros de Atendimento Clínicos (CAC), que estão a funcionar no Porto e em Lisboa, estão a receber uma média de 116 utentes por dia, o que perfaz 13.500 utentes desde que foram abertos no verão, melhorando a resposta a situações clínicas de menor gravidade.
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