
O presidente do Chega, André Ventura, regressou esta sexta-feira à campanha eleitoral na última ação, em Lisboa, para fazer um discurso em que realçou a força do partido na sua ausência.
André Ventura chegou à Praça do Município pelas 17:25, poucos minutos depois da comitiva que desceu o Chiado, vestido com um polo branco e com alguns pensos visíveis nas mãos e no braço esquerdo, subindo ao palco para fazer um discurso.
Durante o discurso, o líder do Chega referiu que durante os dois episódios de mal-estar, que o levaram aos hospitais de Faro e Setúbal na terça e na quinta-feira, houve muitas pessoas que lhe desejaram mal.
"Houve muitos que nos quiseram mal, que me queriam morto, acabado, enterrado, mas houve muitos mais que nos deram força", afirmou.
Ventura não quer responder aos críticos
Além disso, criticou os comentadores e os políticos que o acusaram de estar a fingir e garantiu que não responde aos críticos, mas sim a quem o apoia.
"Nós devemos responder aos milhares, se não milhões, que nos disseram continuem, a vossa luta é importante", disse.
Na intervenção, o presidente do Chega parou de falar durante alguns segundos, evidenciando dificuldades, mas retomou o discurso, ao mesmo tempo que fazia um gesto para mostrar que estava tudo bem.
O Chega fez esta sexta-feira a habitual descida na zona do Chiado, em Lisboa, sem o líder, uma arruada que durou cerca de meia hora, com algumas centenas de apoiantes.
Na Praça do Município está montado um palco com um ecrã gigante, com uma imagem de Ventura nesta campanha, onde se lê "rumo à vitória".
Com Lusa