O porta-voz das operações militares Huthi, Yahya Sari, afirmou que "as forças de mísseis e 'drones' das Forças Armadas do Iémen" atacaram os navios norte-americanos, que "estavam a tentar levar a cabo operações para atacar o Iémen".
"Este ataque é o sexto contra o porta-aviões desde a sua chegada ao Mar Vermelho", disse Sari na rede social X, garantindo que "a operação atingiu com sucesso os seus objetivos".
As informações sobre o ataque iemenita ainda não foram verificadas de imediato por fontes independentes, nem comentadas pelos Estados Unidos.
O porta-voz iemenita reiterou que "as forças armadas iemenitas permanecem preparadas para qualquer escalada norte-americana ou israelita e continuam a cumprir os seus deveres para com o povo palestiniano oprimido".
"As operações não vão parar até que a agressão seja interrompida e o cerco à Faixa de Gaza seja levantado", acrescentou.
Israel tem respondido com vários ataques aéreos contra o Iémen, enquanto os Estados Unidos e o Reino Unido também realizaram ataques aéreos contra o país, argumentando que estão a tentar garantir a segurança da navegação na zona.
Os rebeldes iemenitas prometeram continuar as suas operações até que Israel termine a sua ofensiva contra o Hamas na Faixa de Gaza que já fez mais de 46.700 mortos, uma retaliação pelos ataques do movimento em solo israelita de 07 de outubro de 2023, em que os islamitas mataram mais de 1.200 pessoas e raptaram mais de duas centenas.
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