O ministro israelita da Energia ordenou, este domingo, que seja cortado o fornecimento de energia em Gaza.

A ordem chega depois de, este sábado, o governo de Israel ter aceitado o convite dos Estados Unidos da América e ter concordado em enviar uma delegação a Doha, na segunda-feira, para discutir o cessar-fogo na região.

O grupo islamita palestiniano Hamas tinha afirmado que havia "indicadores positivos" nas negociações indiretas com Israel para manter o acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza e avançar para a segunda fase.

O Hamas confirmou que houve reuniões com os Estados Unidos para discutir o cessar-fogo em Gaza e a libertação de reféns. Os encontros entre os líderes do grupo e o enviado especial norte-americano aconteceram na semana passada, na capital do Qatar. Focaram-se na libertação de um refém americano-israelita mantido em cativeiro em Gaza.

À NBC, o enviado dos Estados Unidos diz que as reuniões foram úteis e não descarta encontros adicionais, sem adiantar pormenores. Donald Trump já tinha confirmado, há dias, que, pela primeira vez, havia conversações diretas entre Washington e o Hamas, o que provocou desconfoto em Israel, por não ter sido informado antes. São negociações sem precedentes com uma organização que os Estados Unidos consideram terrorista há quase 30 anos.

Já na manhã deste domingo, um bombardeamento da artilharia israelita no bairro de Shujaiya, no leste da cidade de Gaza, matou dois palestinianos e provocou vários feridos.

[Notícia atualizada às 17h33]