"Os primeiros produtos, nomeadamente alimentos, utensílios de uso domésticos e material de construção que ultrapassa 60 toneladas já seguiram aos distritos de Mossuril e Ilha de Moçambique", refere-se numa nota do conselho executivo da província de Nampula.
Em causa estão os ciclones Chido e Dikeledi, que atingiram Moçambique nos dias 14 de dezembro e 13 de janeiro, respetivamente, tendo causado perto de 150 mortos.
O executivo explica ainda que estima-se que estejam em situação de "pessoas necessitadas", mais de 80 mil famílias na província, sendo necessário "desencadear um amplo movimento para rapidamente as salvar".
Moçambique está em plena época chuvosa, que decorre entre outubro e abril, período em que foram já registados os ciclones Chido e Dikeledi, que afetaram o norte do país.
Em 13 de janeiro, o ciclone tropical severo Dikeledi atingiu Moçambique, causando pelo menos 11 mortos e afetando outras 250 mil pessoas, segundo o mais recente balanço oficial das autoridades moçambicanas.
O ciclone Chido, que atingiu Moçambique em 14 de dezembro, causou a morte de pelo menos 120 pessoas e afetou outras 450 mil.
Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa.
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