
Perto de metade dos madeirenses com 16 ou mais anos de idade avaliou, em 2024, o seu estado de saúde como 'Muito bom ou Bom', um aumento de 0,7 pontos percentuais face ao ano precedentes, porém, abaixo da média nacional.
A Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM) divulga hoje indicadores do estado de saúde da população com 16 ou mais anos, residente na Região Autónoma da Madeira (RAM). Estes dados foram obtidos a partir do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento (ICOR) realizado em 2024.
O estado de saúde foi avaliado pelos indivíduos com 16 ou mais anos através da apreciação subjetiva da sua saúde em geral, considerando as componentes física, social e emocional. Foi avaliada ainda a existência de alguma doença crónica ou problema de saúde prolongado (ou seja, que dura ou que possa vir a durar pelo menos seis meses), bem como a presença de limitações na realização das actividades consideradas habituais para a generalidade das pessoas devido a problemas de saúde, mesmo que sazonais ou intermitentes." DREM
Assim, no ano passado, 49,5% dos indivíduos com 16 ou mais anos fez uma autoapreciação do seu estado de saúde como 'Muito bom ou bom'. Este indicador aumentou 0,7 pontos percentuais (p.p.) face ao ano anterior, representando o valor mais elevado da série iniciada em 2018.
Porém, a autoavaliação positiva dos madeirenses ao seu estado de saúde situa-se abaixo da média nacional. A nível nacional, a proporção de indivíduos que consideraram o seu estado de saúde como “Muito bom ou Bom” situou-se em 53,6%. Por regiões, a Grande Lisboa foi a que registou a maior proporção (60,0%) e a região Centro a menor (46,6%).
Na Região, 39,7% da população com 16 ou mais anos, declarou o seu estado de saúde como sendo 'Razoável', enquanto 10,8% classificou-o como 'Mau ou Muito mau'.

A prevalência de alguma doença crónica ou problema de saúde prolongado diminuiu 3,3 p.p. em 2024, em comparação ao ano anterior, igualando o valor de 2022 (44,3%). Este valor foi superior à média nacional (42,3%), mas inferior aos registados nas regiões Oeste e Vale do Tejo (46,6%) e Centro (45,8%). A tendência de decréscimo também foi verificada a nível nacional, embora de forma menos acentuada, com uma redução de 2,2 p.p. face a 2023.
A limitação na realização das actividades consideradas habituais para a generalidade das pessoas, devido a problemas de saúde, foi referida em 2024 por 31,5% da população com 16 ou mais anos residente na Região.
A nível nacional, 28,7% da população inquirida indicou a existência de limitações, sendo a região Oeste e Vale do Tejo a que apresentou a maior proporção (36,6%) e o Algarve a proporção mais baixa (23,8%).