
Bin Mubarak anunciou na sua conta da rede social X a decisão de se demitir, depois de ter feito "todos os esforços possíveis para restaurar o Estado", citou hoje a Europa Press.
Bin Mubarak demitiu-se depois de pouco mais de um ano no cargo que assumiu em fevereiro de 2024.
Na mesma publicação, lamenta "muitas dificuldades e desafios", incluindo a impossibilidade de aplicar plenamente os seus poderes constitucionais "para tomar as decisões necessárias para reformar uma série de instituições e reconstruir o Estado".
O Governo sediou-se em Aden após a sua expulsão em finais de 2014 da capital, Sana'a, pela insurreição Houthi que ainda controla a cidade e grande parte do país.
O Iémen, devastado por uma década de guerra civil, é agora palco de uma campanha de bombardeamento dos EUA contra os ataques dos rebeldes a Israel e à navegação no Mar Vermelho, em solidariedade com a causa palestiniana, segundo os líderes Houthi.
Bin Mubarak foi raptado pelos Houthis quando desempenhava as funções de chefe de gabinete presidencial do Iémen durante uma luta pelo poder com o então Presidente Abdo Rabbu Mansur Hadi.
A sua captura foi considerada como um dos principais precursores do início do conflito armado no Iémen, palco de uma das piores crises humanitárias do mundo.
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Lusa/FiM