
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, considera que a Aliança Democrática merece maioria absoluta, caso o país vá a eleições antecipadas.
Em entrevista ao Observador, Paulo Rangel afirmou que acredita que a coligação entre o PSD, o CDS e o PPM vai sair reforçada nas urnas.
O governante defendeu ainda que o derrotado nas eleições deve deixar o vencedor governar.
O social-democrata responsabilizou os socialistas pela atual crise política e acusou o PS de ser contra a estabilidade, depois de se abster na votação do Orçamento do Estado para 2025 e nas duas moções de censura ao Governo, apresentadas pelo Chega e pelo PCP.
Durante o debate da moção de censura, na Assembleia da República, Luís Montenegro anunciou a apresentação uma moção de confiança, para determinar se o Executivo tem condições para continuar em funções. O texto foi aprovado esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, sendo a moção debatida no Parlamento já na próxima terça-feira. Moção essa que, à partida, deverá ser chumbada – uma vez que tanto o Partido Socialista como o Chega já disseram que a inviabilizariam. Isto significa que está em iminência a eventual queda do Governo.
O Presidente da República anunciou, esta quarta-feira, que, em caso de queda do Governo, o país pode ir para eleições antecipadas já "entre 11 e 18 de maio".