
Após votar no Centro Cívico de Nogueiró, em Braga, Rui Rocha apelou à afluência às urnas "em massa", seguindo o "excelente sinal" dado no passado domingo, com o voto antecipado.
"Nós tivemos, de facto, algum tempo com turbulência política, duas legislaturas que não terminaram, também por isso é muito importante a escolha que fizerem, a credibilidade das soluções que encontrarem, das equipas, dos programas, e isso é fundamental", referiu.
Para o líder da IL, o que se está a decidir nas Legislativas de hoje "é muito importante".
"O apelo que faço é que tenham em conta que temos quatro anos pela frente de uma legislatura muito exigente, e, portanto, faz sentido que todos contribuam com a sua escolha para esses quatro anos que se seguem", acrescentou.
Em relação ao pós-eleições e a uma eventual solução governativa entre a AD e a IL, Rui Rocha não se quis pronunciar.
"Isso não é tema para agora, agora estamos a votar, estamos a decidir o parlamento, o parlamento depois terá as opções que os portugueses entenderem. É o momento de apelarmos ao voto e apelarmos a uma decisão em consciência dos portugueses (...). Apelo a todos os portugueses a que se dirijam às urnas e façam as suas escolhas em consciência. Da minha parte, a minha confiança nos portugueses é total", disse ainda.
Vincou que ir às urnas "é sempre uma homenagem a esse primeiro momento em liberdade que ocorreu há 50 anos", com as primeiras eleições livres.
Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar nestas eleições 10,8 milhões de eleitores.
No total, serão eleitos 230 deputados, em 22 círculos eleitorais, 18 dos quais em Portugal continental e os restantes nos Açores, na Madeira, na Europa e Fora da Europa.
O ato eleitoral terá um custo a rondar os 26,5 milhões de euros.
Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado.
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