Luís Montenegro falava em conferência de imprensa, no final da cimeira do G20 no Rio de Janeiro, cujos trabalhos Portugal integrou pela primeira vez como observador a convite da presidência brasileira, e foi questionado sobre o decreto assinado pelo Presidente russo que alarga a possibilidade de utilização de armas nucleares, depois de os Estados Unidos terem autorizado Kiev a atacar solo russo com os mísseis de longo alcance.

"O que quero dizer em nome do Governo português é que vamos concentrar as nossas contribuições para que se criem condições para evitar qualquer escalada neste conflito, para um cessar-fogo nessa operação militar e para dar primazia á diplomacia", disse.

"Sinceramente o que é o nosso desejo é que não se vá mais longe do que aquilo que já se foi e que as ameaças que põem em causa, não apenas a integralidade território ucraniano, mas valores muito altos de ofensa da dignidade humana possam ser apenas ameaças de retórica e não operações no terreno", disse.

SMA // JPS 

Lusa/fim