
A Polícia Judiciária (PJ) realizou esta terça-feira 33 buscas domiciliárias e não domiciliárias na área da Grande Lisboa. Um dos visados desta operação, designada SKYS4ALL, foi o cantor Nininho Vaz Maia.
Duas pessoas foram detidas e três constituídas arguidas, um deles é o cantor, por suspeitas da prática dos crimes de tráfico de estupefacientes e de substâncias e métodos proibidos.
Em comunicado, e sem nunca referir o nome do cantor, a PJ explica que a operação tem como objetivo a “recolha de prova, sobre as presumíveis atividades ilícitas, de um grupo criminoso, que se dedicava ao tráfico de estupefacientes por via aérea e branqueamento de capitais”.
“Além do cumprimento dos mandados de busca e apreensão, foram, ainda, apreendidas cinco viaturas, duas armas de fogo, uma elevada quantidade de dinheiro em numerário, diverso material de comunicações e documentação”, pode ler-se no comunicado da PJ
A operação foi realizada pela PJ através da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes. As investigações prosseguem, no âmbito de um inquérito dirigido pelo DIAP de Loures.
Casa do cantor foi alvo de buscas
O cantor Nininho Vaz Maia foi alvo de buscas em casa esta terça-fera de manhã. A PJ entrou na casa do artista de 37 anos por volta das 07:00, à procura de droga, mas nada foi encontrado, não tendo ficado detido.
Em comunicado, a equipa de Nininho Vaz Maia diz que o cantor está inocente e que colaborou "desde o primeiro momento com as autoridades".
"Confiamos plenamente na Justiça e estamos certos de que tudo será esclarecido com brevidade", acrescenta a nota.
Esta não é a primeira vez que o artista se vê envolvido em questões judiciais. Há 12 anos, cumpriu prisão domiciliária na sequência de uma rixa. Foi nesse período, em 2014, que se tornou conhecido com um vídeo publicado nas redes sociais, a cantar e tocar guitarra com uma pulseira eletrónica na perna.