
De acordo com a porta-voz, Trump "deixou claro ao Hamas que se não libertasse todos os reféns, viveria 'no inferno' e, infelizmente, o Hamas optou por fazer um jogo mediático com vidas humanas".
"Não podemos esquecer que o Hamas é totalmente culpado por esta situação por causa do seu violento ataque a Israel, a 07 de outubro", acrescentou Leavitt.
O movimento islamita palestiniano Hamas afirmou ter disparado 'rockets' contra Telavive hoje, na primeira resposta desde o reinício das operações aéreas e terrestres israelitas, na noite de segunda-feira.
De acordo com a Defesa Civil de Gaza, pelo menos 504 pessoas, incluindo mais de 190 menores, foram mortas desde que os ataques israelitas foram retomados.
As hostilidades cessaram a 19 de janeiro, ao abrigo de um acordo mediado pelo Qatar, Estados Unidos e Egito.
A primeira fase da trégua, que expirou a 01 de março, permitiu o regresso a Israel de 33 reféns, incluindo oito mortos, e a libertação de aproximadamente 1.800 detidos palestinianos.
Desde então, as negociações estão paralisadas.
O Hamas quer passar à segunda fase do acordo, que prevê um cessar-fogo permanente, a retirada israelita de Gaza, a reabertura da passagem de ajuda humanitária e a libertação dos restantes reféns.
Israel, por seu lado, quer um prolongamento da primeira fase até meados de abril e, para passar à segunda, exige a desmilitarização de Gaza e a saída do Hamas, que governa o território desde 2007.
O ataque de 07 de outubro de 2023 resultou na morte de 1.218 pessoas do lado israelita, a maioria civis, de acordo com uma contagem da agência France Presse baseada em dados oficiais e incluindo reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que fez pelo menos 49.617 mortos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados fiáveis pela ONU.
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