Donald Trump declara que admitirá uma derrota eleitoral, frente a Kamala Harris, “se a eleição for justa”. Os norte-americanos decidem, esta terça-feira, quem será o próximo presidente do país.

Trump votou, esta terça-feira, em Palm Beach, no estado norte-americano da Flórida. O candidato republicano fez-se acompanhar pela mulher, Melania Trump, e prestou declarações aos jornalistas, antes de exercer o direito ao voto.

“Se perder uma eleição, se a eleição for justa, serei o primeiro a admiti-lo. Até agora, acho que tem sido justa”, declarou.

Questionado quanto à hipótese de atos de violência durante este dia eleitoral, Trump afirmou que os seus apoiantes “não são pessoas violentas” e que, por isso, era “claro" que "não haverá violência”.

“Eu, certamente, não quero qualquer violência, mas não tenho sequer de o dizer – os meus apoiantes são pessoas incríveis ”, atirou o candidato republicano.

Recorde-se que, em janeiro de 2021, os apoiantes de Trump levaram a cabo um ataque ao Capitólio dos Estados Unidos, depois da derrota eleitoral do candidato frente a Joe Biden.

Nestas declarações aos jornalistas, antes do momento do voto, o candidato republicano declarou-se “muito confiante” na vitória, defendendo que os republicanos levam “uma vantagem muito grande” - apesar de as sondagens apontarem para um empate entre Donald Trump e Kamala Harris, no que diz respeito às intenções de voto.

“Parece que temos uma vantagem muito considerável, parece que há muito mais republicanos do que democratas a votar hoje. Estamos à frente, temos mais votos, o que significa que estamos muito bem”, defendeu, afirmando que esta foi a melhor das três campanhas que já fez para a presidência da Casa Branca.

Na primeira eleição que disputou, recorde-se, derrotou a democrata Hillary Clinton. Na segunda, perdeu contra o atual presidente, Joe Biden.

“Estivemos bem na primeiro, muito melhor na segunda, mas algo aconteceu. Eu diria que esta foi a nossa melhor campanha.”

Apesar da manifestação de confiança, o candidato aproveitou ainda para deixar um apelo a todos os republicanos que se encontravam nas filas para votar, pedindo que não desistissem, apesar da demora, e continuassem a espera até exercerem o direito ao voto.

“Gostaria que os republicanos ficassem na fila. Os democratas, se quiserem, podem ir-se embora”, atirou.