A União Europeia (UE) anunciou esta terça-feira que tenciona tomar medidas contra a discriminação chinesa de produtos médicos europeus nos contratos públicos, segundo um comunicado esta terça-feira divulgado.

Para a Comissão Europeia, os resultados de um inquérito revelam que a China "está a limitar o acesso dos produtores de dispositivos médicos da UE aos seus contratos públicos de forma injusta e discriminatória".

A discriminação de dispositivos médicos da UE a favor dos fabricados na China "servirá de base à avaliação da Comissão sobre as medidas a tomar para restabelecer a igualdade de condições" entre os dois blocos.

Num relatório publicado esta terça-feira, a Comissão destaca ter encontrado "proibições explícitas de dispositivos médicos importados em 36% dos concursos em causa em 2022, tendo aumentado para 43% em 2023 e 53% no primeiro semestre de 2024".

Este facto "indica um aumento sustentado da proibição explícita de dispositivos médicos importados entre os concursos em causa", considera o executivo comunitário.