"Os chineses de ambos os lados do Estreito de Taiwan são uma só família. Ninguém pode quebrar os nossos laços de sangue e ninguém pode parar a tendência histórica da reunificação da pátria", declarou no discurso transmitido pela imprensa estatal.
China e Taiwan coexistem desde 1949 com governos separados, mas Pequim reivindica a ilha como parte integrante do seu território e não exclui a possibilidade de recorrer à força para "reunificar" o território.
Pequim intensificou a sua pressão militar e política sobre Taipé nos últimos anos, enviando regularmente navios de guerra e aviões de combate para a zona em torno de Taiwan.
Em outubro, Taiwan afirmou ter detetado um número recorde de 153 aviões militares chineses em 25 horas, depois de Pequim ter organizado exercícios em grande escala que descreveu como um "aviso severo" contra as "forças pró-independência em Taiwan".
Washington é, desde há muito, o aliado mais importante de Taipé e o seu maior fornecedor de armas, facto que tem irritado Pequim.
Historicamente, os Estados Unidos têm mantido uma política de "ambiguidade estratégica" relativamente a uma possível intervenção militar se Taiwan fosse atacada pela China.
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