
José Gomes Mendes apresentou, esta quarta-feira, a sua candidatura à presidência da Liga Portugal. Questionado pelos jornalistas sobre a data das eleições convocadas por si, na qualidade de presidente da Assembleia Geral da Liga, um tema que motivou alguma discussão nos bastidores, José Gomes Mendes deu a sua explicação.
"O esclarecimento é muito simples. Tivemos uma AG a 21 de fevereiro da Liga, a 20 fevereiro a direção da Liga entendeu consensualizar uma data que me propuseram, 24 de abril. A decisão é minha, estatutariamente apenas tenho de convocar eleições nos 5 dias seguintes. Propuseram a 24 de abril. Eu, como gosto de ouvir, como é minha obrigação, ouvi os clubes presentes e encontrei-os divididos. Uns achavam que devia ser muito curto, outros achavam que estava bem, 24, para se encontrar novos candidatos eventualmente. Convém perceber que só a 21 de fevereiro recebi a carta de resignação do presidente Pedro Proença, só a partir daí o processo abre. Como encontrei clubes uns que achavam bem, outros que achavam talvez um pouco mais curto, partilhei com direção da Liga recuar 15 dias. Marquei para 11 de abril. Em boa verdade, não estendi nenhum prazo. É tudo público, aconteceu numa AG onde estavam todos. A direção da Liga que propôs dia 24 tem Benfica, Sporting, Porto, Casa Pia, Rio Ave, Chaves, Paços Ferreira e Vizela, mais o presidente da Liga. Admito que diretores executivos lá estivessem também. Encurtei o prazo até às eleições, ao contrário do que ouvi dizer aí, penso que há equívoco nisso. Gostava que isto ficasse muito clarinho. Eu encurtei o prazo", afirmou José Gomes Mendes.