O Felgueiras arrancou a vitória diante do P. Ferreira, na Mata Real, durante a penúltima jornada da Liga Meu Super (1-2), um jogo que com certeza irá ficar na memória de Agostinho Bento, técnico dos durienses que completou, nesse encontro, 100 jogos à frente da equipa. O timoneiro de 55 anos está perto de compeltar três anos à frente dos felgueirense e, numa mensagem emocional, não esqueceu os agradecimentos. 

"Estou aqui, porque houve uma pessoa que acreditou em mim piamente. É verdade que agora é fácil bater nas costas do Agostinho, mas, quando saí do S. Martinho, não consegui o objetivo da subida de escalão, apesar do excelente trabalho. O presidente Reinaldo Teixeira acreditou em mim. Fiz 100 jogos, mas muito pela confiança do presidente, agradeço muito", começou por dizer Agostinho Bento, acreditando que esta época, apesar de não conseguir a subida de escalão, o clube está "a fazer uma temporada melhor do que as anteriores": "Já tive oportunidade de subir duas vezes: uma vez com o Fafe e outra vez com o Felgueiras e acredito que este ano o meu trabalho ainda foi mais perfeito. O Felgueiras é grande, mas a nível orçamental é algo diferente. Em todos os jogos fomos competitivos e engrandecemos o emblema de Felgueiras, com jogadores quase todos oriundos da Liga 3."

"Já tive a oportunidade de subir duas vezes à 2ª Liga: com o Fafe e com o Felgueiras, mas acredito que este ano o meu trabalho foi ainda mais perfeito.
Agostinho Bento

Treinador do Felgueiras

Nesse sentido, o técnico agradeceu ainda a confiança da massa associativa. "Acredito que as expectativas de muitos adeptos seria sempre querer mais e melhor, por isso, volto a dizer, o trabalho desta terceira época é ainda mais brilhante. Não me canso de dizer que sou muito feliz", revelou Agostinho Bento. 

E prosseguiu. "Não estou aqui pelos meus lindos olhos ou porque me fazem favores. Não sou ninguém sem todas as pessoas que me apoiam e trabalham na sombra. Quero agradecer a todas as pessoas que nos apoiam, não queria dizer nomes para não me esquecer. Aos meus jogadores, esta história destes 100 jogos têm muitos, devo muito a eles e, depois, a minha relação com a massa associativa. Se não consigo mais é porque não sei mais, dou sempre o máximo. Hoje, sou uma pessoa muito acarinhada e vejo muita gente nas bancadas com a camisola do Felgueiras. Vamos à Madeira, a Portimão e a Torres Vedras encher os estádios. Somos pessoas mais felizes por causa deles. Sinto que esta aura ao redor do clube se deve a eles", explicou o treinador.