Na primeira reação ao triunfo do Sporting sobre o Lille (2-0), na abertura da fase de liga da Liga dos Campeões, Rúben Amorim mostrou-se satisfeito com o resultado conseguido pelos seus jogadores, mas admitiu que a equipa se demonstrou nervosa na reta inicial da partida.
Ainda na análise à partida, o técnico leonino falou em «más decisões» na saída de jogo recuada, sublinhando, ainda assim, as poucas ocasiões concedidas pela sua equipa aos dogues.
Filme da partida: «Passa sempre por ser o objetivo [vencer]. Era um jogo em casa e é sempre o primeiro. Acho que se notou algum nervosismo, principalmente, no início do jogo. Tudo nos correu bem, digamos assim. Lembro-me que quando nos estreámos aqui frente ao Ajax, tudo nos correu mal. A verdade é que o [Gonçalo] Inácio voltou a lesionar-se, parecia o mesmo jogo, mas o resto correu-nos bem.
Sentia-se que o Lille, quando começou o jogo, estava também ansiosa pelos resultados e nós é que fomos dando confiança. Muita velocidade nas bolas, quando podíamos ter a bola controlada. A pressão não era grande, porque o Jonathan David estava a marcar os médios, não havia pressão e nós a metemos a bola na frente. É normal, é uma equipa jovem que estava ansiosa por este jogo, mas depois fomos criando oportunidades com as bolas mais diretas no Viktor [Gyokeres] e os apoios frontais.
Marcámos o golo, não demos muitas oportunidades ao Lille e depois com dez, controlámos o jogo. [Tomámos] más decisões nas saídas de bola, porque eles tentavam pressionar-nos mesmo assim, este formato também é de jogo a jogo, vitória a vitória, três pontos a três pontos. Portanto, um jogo que não foi brilhante da nossa parte, mas uma é vitória e seguimos em frente.»
Soluções para o ataque: «Pote, Gyokeres e Trincão? O que me dá conforto é saber que, se eles não estiverem, temos o Marcus Edwards, o Conrad Harder. Mas, claro que tê-los... É que, mesmo não havendo uma ligação tão boa na equipa, eles têm-na entre eles e resolvem. Têm sempre solução para criar oportunidades.»