Com apenas 142 minutos disputados, André Silva não tem tido uma época fácil ao serviço do RB Leipzig. Na antecâmara do jogo entre os alemães e o Inter de Milão, o avançado, que já representou o AC Milan, concedeu uma entrevista ao jornal La Gazzetta dello Sport na qual, entre outros assuntos, abordou a possibilidade de deixar o atual clube já em janeiro.

«Quando não jogas muito é normal começares a pensar isso. Acredito muito no meu potencial e no trabalho que posso fazer. Mais do que tudo, quero competir e vencer, se não for aqui terá de ser onde eu possa fazer isso», começou por dizer, falando depois sobre a sua passagem por Itália.

«Um dos meus grandes arrependimentos é não ter deixado marca na Itália. Gosto sempre de fazer isso, quero sempre expressar o meu máximo potencial. Não o ter feito é uma coisa que me deixa desconfortável. A porta de Itália para mim está sempre aberta, para apagar esse desconforto», sublinhou, destacando também que gosta bastante da cultura do país.

Revelando que mantém uma boa relação com jogadores como Hakan Calhanoglu e Ricardo Rodríguez e que jogar com Cristiano Ronaldo na Seleção, o jogador, de 29 anos, mostrou-se confiante para o futuro: «Sei marcar golos, vencer duelos, proteger a bola, mas futebol é muito mais do que isso. O que conta é a equipa que está atrás de ti, o clube e o sentimento com os outros jogadores. Tento fazer o que posso controlar e sei o que posso fazer: se já o fiz uma vez, posso fazer de novo.»