
A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) tomou posição na polémica entre Pedro Proença e Fernando Gomes e, em nota enviadas às redações, "manifesta o seu total apoio" à candidatura do atual presidente da FPF ao Comité Executivo da UEFA, lamentando ainda "que tenham surgido manifestações públicas que possam pôr em causa a união necessária em torno desta eleição", numa alusão à carta enviada por Fernando Gomes, que causou "perplexidade" à associação de árbitros.
"A presença de um representante português num órgão desta relevância é, sem dúvida, de extrema importância para a afirmação de Portugal nas instâncias internacionais, sobretudo num momento em que se aproximam desafios determinantes para o futuro do nosso futebol, como a organização do Campeonato do Mundo de 2030 e a candidatura ao Europeu Feminino de 2029", lê-se na nota da APAF.
Mais do que divisões, o futebol português exige coesão, responsabilidade e uma visão estratégica que coloque os interesses do país acima de quaisquer posições individuais
APAF
"Lamentamos, por isso, que tenham surgido manifestações públicas que possam pôr em causa a união necessária em torno desta eleição. Mais do que divisões, o futebol português exige coesão, responsabilidade e uma visão estratégica que coloque os interesses do país acima de quaisquer posições individuais. Neste contexto, causa-nos perplexidade o envio de uma carta pelo Presidente do Comité Olímpico de Portugal às 55 federações da UEFA, numa altura tão delicada e relevante para o futebol nacional. Atitudes como esta não contribuem para o fortalecimento da posição de Portugal nas instâncias internacionais", acrescenta a nota, que termina com um apelo: "Num momento tão relevante, todos os agentes desportivos devem contribuir para reforçar a credibilidade e a influência de Portugal no seio das instituições internacionais."