No jogo grande jornada da Premier League, o Arsenal levou a melhor sobre o Chelsea, que deixou muito a deseja ofensivamente, e venceu por 1-0, não deixando o Liverpool fugir (ainda mais) na liderança da Premier League.

Num Emirates Stadium lotado, como seria de esperar para um jogo desta magnitude, os da casa entraram a todo o gás para este sempre intenso dérbi londrino, com uma pressão muito bem conseguida, que não permitiu ao Chelsea respirar com bola. Colecionando algumas boas chances, os gunners acabaram por chegar ao merecido golo inaugural aos 20', pelo «avançado» Mikel Merino - tem jogado nessa posição, face às muitas ausências -, na sequência de um canto.

O ímpeto caseiro permaneceu por alguns minutos, de tal forma que o Chelsea demorou quase meia hora par chegar à área adversária, mas acabou por mudar com a descida da pressão (e intensidade) do Arsenal. Aí, os blues começaram a conseguir ter bola, nomeadamente o seu meio campo, até então inoperante, e lá conseguiram potenciar as suas alas e o português Pedro Neto, na frente. Ainda testaram Raya, mas ainda estavam longe do nível ofensivo desejado e necessário.

Virando para a 2ª parte, o Chelsea procurou dar seguimento a essa mudança de toada no jogo, mas deparou-se com um Arsenal bem organizado defensivamente, que foi, por isso, sendo capaz de potenciar Martinelli - bem auxiliado por Timber - na direita, com Odegaard e Rice a fazerem a equipa carburar.

Do outro lado, por sua vez, Enzo Maresca ainda tentou mexer na equipa, que ia sentindo o cansaço e a frustração de não conseguir criar no último terço, mas as opções vindas do banco, especialmente para o ataque, eram escassas e não se viram melhorias. O Arsenal acabou por gerir bem a partida e conseguiu vencer por 1-0, não deixando o Liverpool fugir ainda mais na liderança da Premier League.