
Cerca de 24 horas depois de ser sido revelado que Raúl Asencio - e outros três colegas de equipa na formação - foi processado por partilhar vídeos sexuais de duas mulheres, uma delas menor, o jovem central do Real Madrid quebrou o silêncio.
O espanhol lançou um comunicado nas redes sociais a negar o seu envolvimento na polémica: «Não participei em nenhum comportamento que ameace a liberdade sexual de nenhuma mulher, muito menos de menores. Este facto é confirmado pela decisão proferida pelo referido tribunal», escreveu.
Perante as muitas lesões na defesa dos merengues, o jovem de 22 anos saltou do Castilla para se apresentar às ordens de Ancelotti, estreando-se na equipa principal em novembro de 2024.
Comunicado na íntegra:
Na sequência do esclarecimento hoje prestado pelo chefe do Tribunal de Instrução n.º 3 de San Bartolomé de Tirajana - em que se retifica a acusação inicialmente formulada, excluindo-me expressamente tanto da gravação de vídeos de conteúdo sexual como dos factos que foram objeto da referida gravação - e tendo em conta a divulgação pública de informações relacionadas com o referido processo, quero declarar o seguinte:
1. Não participei em qualquer comportamento que atente contra a liberdade sexual de qualquer mulher e muito menos de menores. Este facto é confirmado pela decisão proferida pelo referido tribunal, que não me atribui o facto de ter tido relações sexuais com as duas mulheres envolvidas, nem de as ter gravado, com ou sem o seu consentimento. De igual modo, a decisão judicial esclarece que não fui eu quem enviou a terceiros qualquer imagem ou vídeo de conteúdo íntimo, os quais, reitero, foram gravados em local diverso daquele onde me encontrava.
2. A decisão judicial, no que me diz respeito, limita o seu conteúdo à eventual visualização momentânea de imagens por terceiros, sem me atribuir qualquer participação no seu registo ou divulgação.
3. A acusação de que sou alvo, como a própria decisão judicial expressamente refere, tem um carácter estritamente provisório. Por conseguinte, a presunção de inocência deve continuar a prevalecer. Caso a acusação seja definitivamente deduzida e se inicie um julgamento oral, continuarei a defender-me perante os Tribunais, nos quais tenho plena confiança, reafirmando que não sou culpado de qualquer conduta criminosa. Tudo isto sem prejuízo do maior respeito que tenho pelo desenrolar do processo judicial no seu conjunto, também no que respeita às outras pessoas objeto de investigação.
4. Gostaria de reiterar, mais uma vez, o meu absoluto respeito pelos direitos à liberdade sexual e à privacidade de todas as mulheres.