Uma mudança sísmica na tecnologia de corridas da IndyCar está no horizonte, uma vez que a NTT IndyCar Series deu luz verde ao inovador volante Cosworth Mk 3 para a temporada de 2025. Esta maravilha de $19,000 é mais do que uma simples atualização—é um divisor de águas, prometendo uma combinação perfeita de potência, precisão e praticidade. Com oito das 11 equipas a tempo inteiro da série já a bordo, o Mk 3 está prestes a redefinir a forma como os pilotos controlam os seus veículos na pista.

Maior, Melhor, Mais Forte

No coração do Mk 3 está a sua estrutura ampliada. Passando de 284mm para 310mm de diâmetro, o volante oferece aos pilotos maior alavancagem e força. Este design não se trata apenas de tamanho—trata-se de controlo. O volante maior proporciona uma pega mais ergonómica, permitindo que os pilotos realizem manobras em frações de segundo com uma precisão sem igual.

Mas não fica por aqui. O Mk 3 conta com um ecrã de visualização de dados melhorado e um layout repensado de botões e botões rotativos. Estas funcionalidades estão estrategicamente posicionadas para facilitar o acesso, dando aos pilotos as ferramentas necessárias para gerir os novos sistemas de recuperação de energia de forma fluida, enquanto mantêm o foco na corrida.

Equipas a Liderar a Carga

O Cosworth Mk 3 já foi adotado por alguns dos maiores nomes da IndyCar. AJ Foyt Racing, Arrow McLaren, Chip Ganassi Racing, Ed Carpenter Racing, Juncos Hollinger Racing, PREMA Racing, Rahal Letterman Lanigan Racing e Team Penske já fizeram as suas encomendas. No entanto, nem todos os pilotos destas equipas estão a fazer a transição; alguns vão continuar com o modelo Mk 2 utilizado em 2024.

Max Papis Innovations, a criação do ex-piloto e atual comissário de corrida da IndyCar Max Papis, fornece o crucial mecanismo de desconexão rápida, garantindo que o Mk 3 não só melhora o desempenho, mas também se integra perfeitamente nas configurações existentes.

Os Pilotos Falam: A Experiência do Mk 3

O campeão em título da Chip Ganassi Racing, Alex Palou, não conseguiu esconder a sua empolgação em relação ao novo volante. “Hoje em dia, com o híbrido, estamos a fazer tantas coisas com o volante em comparação com antes,” explicou Palou. “O volante anterior que estava a usar era ótimo. Mas precisávamos de mais botões, ou precisávamos de mais rotativos, ou também precisávamos que os botões estivessem em posições que fisicamente não conseguíamos fazer.”

O Mk 3, enfatizou Palou, resolve esses problemas sem esforço. “Com este, temos muitas mais opções e, ao mesmo tempo, torna mais fácil para a equipa cuidar disso. O display, acho que é um bocadinho maior, o que ajudará. E há muitos botões que tenho na parte de trás do volante. Há mais alternadores e pás. É bastante sofisticado.”

O Custo da Inovação

Ao preço de 19.000 dólares cada, o Mk 3 não é apenas um equipamento; é um investimento em desempenho. As equipas que optam por este volante de última geração estão a apostar na sua capacidade de proporcionar uma vantagem competitiva num desporto onde milissegundos podem significar a diferença entre a vitória e a derrota.

Uma Nova Era de Controlo

A introdução do volante Cosworth Mk 3 marca um momento crucial para as corridas de IndyCar. Com a sua funcionalidade aprimorada, design personalizado e adaptabilidade a sistemas híbridos, o Mk 3 não é apenas uma ferramenta—é uma declaração de intenções para o futuro do desporto.

À medida que os pilotos entram na pista em 2025, esta peça revolucionária de tecnologia está prestes a tornar-se o herói desconhecido por detrás de cada ultrapassagem audaciosa, cada paragem nas boxes perfeitamente cronometrada e cada momento decisivo do campeonato. O futuro da IndyCar está aqui, e está a agarrar o volante do progresso.