Com uma vitória, três empates e três derrotas na Liga, e sem conhecer o sabor do triunfo há nove desafios consecutivos, incluindo a Taça de Portugal, o Boavista enfrenta o risco de alcançar a pior série desportiva desde 2014 se não vencer o Gil Vicente, sábado, às 20h30, no Estádio Cidade de Barcelos.
No lançamento da partida contra os minhotos, Cristiano Bacci reconheceu que o «trabalho desenvolvido pelos jogadores» não se «reflete» nos resultados. «A ansiedade faz parte do ser humano, o ter medo, mas sinto a equipa ligada e a trabalhar bem», expôs o italiano, afirmando que o «foco do Boavista é mudar a situação atual.»
Deixando palavras de apreço e agradecendo aos adeptos pelo apoio incondicional dado à equipa, «porque conhecem bem a situação atual» no clube, Bacci é perentório: «Agradeço aos adeptos, mas temos de pontuar. Não posso dizer que a equipa e os jogadores não deram o máximo para ganhar pontos, mas não chega, todos temos de dar mais.»
Sobre o Gil Vicente, Bacci lembra que é uma «boa equipa, com experiência, que está a fazer um bom campeonato», falando ainda sobre o jejum de golos de Bozeník. «Não é só o Bozeník, mas é normal o foco estar nele. Em todos os jogos criámos oportunidades. Li que fizemos cinco golos de bola parada, mas tivemos ocasiões para fazer mais golos de recuperações que fizemos desde o meio-campo.»
Do ciclo de nove jogos sem ganhar não retira apenas aspetos negativos: «Não posso dizer que estou satisfeito, mas tivemos coisas positivas. Temos de ser mais eficazes, sem dúvida.»