
Depois da derrota de Portugal na Dinamarca (0-1), Bruno Fernandes analisou o encontro, considerou que a Seleção Nacional deveria ter sido mais agressiva e inteligente. Contudo, o médio está confiante de que a equipa das quinas conseguirá dar a volta à eliminatória em Alvalade (domingo, 19h45).
"Pouca agressividade nos momentos de perda de bola. Tínhamos de ser um bocadinho mais agressivos. E precisávamos de mais movimento com bola e bolas na profundidade. Eles estavam a jogar homem a homem e não podemos jogar com o Pedro Neto e o Rafael Leão e não explorar o espaço com a velocidade que eles têm", começou por referir ao Canal 11.
Por que não conseguiam mudar isso dentro de campo? "Pelo facto de querermos ficar com bola e forçar tanto o passe curto, com a pressão tão forte da Dinamarca, tínhamos de ser mais inteligentes a encontrar o espaço interior para procurar a profundidade. Não fomos bons o suficientes a fazer isso e eles foram bons na pressão e a obrigar-nos ao erro. E sofremos golo porque tentámos jogar curto e o jogo ficou aberto e eles encontraram espaços."
Foram surpreendidos pelo que encontraram? "Não, de todo. Sabíamos perfeitamente como iria ser o ambiente aqui, que iam entrar forte e são uma seleção muito agressiva. Mas faltou-nos agressividade e ser mais fortes nos duelos. Tínhamos de ser mais inteligentes. Depois do golo, encaixaram lá atrás e ficou mais difícil."
É possível reverter tudo isto domingo? "Obviamente. Estamos cientes de que temos um jogo muito difícil pela frente, mas queremos muito ganhar. E em casa, com o nosso público, tenho a certeza de que vamos dar a volta ao jogo."
À RTP
O que falhou? "Foi falta de agressividade, não aproveitamos bem o espaço que a Dinamarca nos deixou nas costas, pelo facto de querermos ter bola, jogar, acabamos de cair no erro de jogar demasiado e não aproveitar a velocidade do Pedro Neto e do Rafael Leão no 1 para 1 na frente, quando jogamos contra equipas que nos pressionam homem a homem, e temos dois jogadores como o Pedro Neto e o Rafael Leão, temos de explorar a velocidade deles.
Serve de lição para o segundo jogo? "Nada preocupa, temos uma seleção muito experiente e muito jovem ao mesmo tempo. Estamos conscientes do que estamos capazes de fazer, não é nada preocupante, mas é sim uma lição do que temos de fazer de diferente no próximo jogo. Falta pouco mas teremos tempo para ver o jogo, explorar o que temos de fazer no próximo jogo. Eles com um resultado na mão provavelmente vão fazer um jogo um bocadinho diferente, mas temos a capacidade total de reverter o resultado.
Confiança afetada? "Sempre no máximo. Não muda nada, os resultados não mudam a confiança desta equipa nem aquilo que e a capacidade para ganhar jogos, e faremos tudo para ganhar o próximo jogo".