O primeiro jogo de Paulo Fonseca no comando técnico do Lyon terminou com uma derrota no Vélodrome, por 2-3, e o próprio preferiu destacar a boa exibição em casa do Marselha, segundo classificado, lamentando o pouco tempo de trabalho com a equipa.

«Só tivemos uma sessão de treino. Implementámos uma estratégia defensiva que mantivemos na primeira parte. Tivemos uma grande mentalidade defensiva e isso é positivo. Estou muito otimista. Mostrámos espírito e coragem. Temos muito trabalho pela frente, mas estou muito otimista», garantiu, após o apito final, afirmando que as coisas vão mudar bastante daqui para a frente.

«Gosto de pressionar alto, mas não tivemos tempo de trabalhar e de nos organizarmos para isso, sobretudo contra uma equipa como o Marselha. Escolhi as coisas mais simples para me preparar para este jogo. Para o futuro, quero uma equipa mais agressiva, que pressione mais alto. Mas precisamos de trabalhar e progredir», explicou, mostrando-se focado no próximo jogo, em casa frente ao Reims.

O capitão, Alexandre Lacazette, estava com uma expressão diferente do seu novo treinador, mais frustrado com os três pontos perdidos: «Na primeira parte não tivemos a estrutura que o treinador estava a pedir. É tudo novo para nós, só estamos a trabalhar há dois dias. Ainda há coisas a resolver. É um resultado frustrante. Entre nós, está tudo bem. Há muito tempo que não ganhamos há alguma tempo, mas não é tão mau como se diz.»

«Paulo Fonseca? Temos uma forma diferente de trabalhar. Tenho confiança na equipa. A decisão de afastar Pierre Sage não foi nossa, foi do proprietário. O treinador foi bem recebido. Está aqui com novas ideias que agradam a todos. Vamos trabalhar muito para compreender as coisas e preparar o próximo jogo. Não estamos doentes», atirou.