
— O SC Braga parecia ter o jogo controlado e deixa que o Casa Pia consiga a reviravolta. Como é que se explica?
— Concordo com a análise. Tínhamos o jogo controlado e tínhamos de ser mais letais. Fizemos um golo, tivemos oportunidades para fazer o segundo e não podemos conceder uma oportunidade ao adversário em contra-ataque, concedemos um golo no último minuto da primeira parte. Na segunda parte procurámos retificar, chegar mais à frente, fizemos as substituições para atirar a equipa mais para a frente, metemos os avançados todos que tínhamos dentro de campo, mas não foi suficiente para conseguirmos meter a bola dentro da baliza e ter mais eficácia. Tivemos situações para fazer golo, principalmente a definição na pequena área, com cruzamentos atrasados que não soubemos aproveitar. O adversário, a jogar em contra-ataque, foi letal nas poucas oportunidades que teve, em três concretizou duas, e nós, com sete ou oito, concretizámos só uma.
— Como ficam as contas do terceiro lugar? É impossível não olhar para o que o FC Porto fará frente ao Boavista…
— Vamos refletir e analisar o que correu menos bem hoje, houve coisas que correram bem, mas outras que não correram bem, temos de retificá-las e apresentarmo-nos da melhor forma possível no próximo jogo, que é o último, e tentar fazer o nosso melhor até ao fim.
— Também do lado do Benfica é uma final, mais responsabilidade acrescida?
— É uma final se eventualmente o resultado [do FC Porto] amanhã deixar as coisas em aberto, se não, não é assim tão final. Seja qual for o adversário ou a circunstância temos de jogar para ganhar e tentar fazer o melhor para fazer o jogo.