Treinador do Moreirense acredita que este jogo será "diferente" do da primeira volta, onde Roger Schmidt acabou por deixa o comando técnico dos encarnados
O Moreirense vai ao Estádio da Luz, este sábado, pelas 18 horas, enfrentar o Benfica em jogo a contar para a 21ª jornada da Liga Portugal Betclic. Um adversário que César Peixoto, técnico dos cónegos, conhece bem, tendo representado os encarnados como jogador entre 2009 e 2011.
Desta feita, o antigo lateral considera que os reforços de inverno das águias podem jogar, mas a grande questão será o "coletivo forte" e o "padrão ofensivo" do Benfica. "Também fui jogador do Benfica, sei que o Bruno Lage não irá ter grandes problemas caso tire um jogador e coloque outro a jogar. É evidente que cada um dá coisas diferentes ao jogo, mas já conhecemos os jogadores, os reforços também são na maioria deles do campeonato português, por isso não haverá problemas de conhecimento", realçou o técnico, de 44 anos, salientando que Belotti também não é um caso sem conhecimento prévio: "Não jogava cá, mas conhecemo-lo bem. O importante aqui é o padrão ofensivo do Benfica, é uma equipa muito atacante e com qualidade individual para mudar um jogo. Para contrariar essas questões individuais, temos que mudar a nossa forma de jogar."
Vai precisar de uma pontinha de sorte para trazer pontos da Luz? "Sim, é mais um jogo, tal como o Sp. Braga, de um grau de dificuldade grande, temos dado boa resposta, mas infelizmente não conseguimos vencer. Acho que ir jogar a casa de um grande como o Benfica irá sempre requerer uma pontinha de sorte para sair vitorioso. Mas sabemos o que fazemos, confiamos no nosso trabalho e corrigimos o que aconteceu. A verdade, é que a sorte não nos tem sorriso, temos sido incompetentes em alguns parâmetros do jogo. Fizemos uma boa primeira volta e, para este jogo, o processo passa sempre por trazer qualquer coisa, sei que iremos ter uma equipa que não irá fugir do nosso ADN, isso sim. Intensa e que irá aproveitar os poucos espaços que o Benfica irá dar."
Roger Schmidt foi despedido depois de um empate, na primeira volta, com o Moreirense. "Sim, mas acho que desde aí tudo mudou. É um treinador diferente, num estádio diferente, e com um alto grau de dificuldade. É um Benfica que estado bem e em casa tem sido muito forte. Sabemos que vamos encontrar muitas dificuldades, porém, temos de ser humildes, acreditar no nosso trabalho e tentar competir."
Pode haver instabilidade emocional pelos últimos resultados? "Isso é natural e sendo muito franco, trabalhar sobre vitórias é sempre muito mais fácil. A meio da primeira volta percebemos que tinhamos de continuar as boas exibições. Com o Farense dominámos o jogo, com o Sp. Braga também fizemos uma boa exibição, por isso, não é pela equipa estar sem princípios, perdemos pontos por erros individuais e tomadas de decisão. É natural que a confiança sofra com isso. Mas durante estas duas semanas trabalhámos, corrigimos pontos e a resposta do grupo tem sido muito forte, sei que nesses jogos viu-se uma equipa com alma. Temos sempre a esperança de voltar a ganhar e pontuar, como foi com o Benfica na primeira volta, onde acho que a vitória até teria sido justa, mas não foi e o importante é focarmo-nos em nós."
Que correções fez durante a semana para evitar outra reviravolta? Regressa ao banco após castigo. "Acho que este jogo nem foi tanto de erros individuais, foram coisas em termos de organização e em bolas paradas. Aí, decidiram o jogo, acabámos por não conseguirmos antecipar as jogadas, tínhamos de ser proativos. O segundo golo do Sp. Braga acaba por ser garantido com alguma sorte, são coisas que trabalhámos, claro. Explicámos durante a semana as bolas paradas aos jogadores, falámos, tornámos a corrigir, mas são erros que podem e vão acontecendo, não somos uma equipa perfeita. Quanto a eu estar no banco, o processo é feito durante a semana e eles sabem o que fazem em campo, é por isso que trabalhamos. Mas claro, eu fui jogador, ter o líder ali no banco é outra coisa, nota-se, está mais próximo e é diferente. Não precisa de ir corrigir por chamada telefónica, faz isso logo imediatamente e diretamente. Mas a equipa sabe o que fazer, iss não pode ser um problema. Mas claro, estou de acordo, ter o líder no banco ajuda sempre muito."
Desta feita, o antigo lateral considera que os reforços de inverno das águias podem jogar, mas a grande questão será o "coletivo forte" e o "padrão ofensivo" do Benfica. "Também fui jogador do Benfica, sei que o Bruno Lage não irá ter grandes problemas caso tire um jogador e coloque outro a jogar. É evidente que cada um dá coisas diferentes ao jogo, mas já conhecemos os jogadores, os reforços também são na maioria deles do campeonato português, por isso não haverá problemas de conhecimento", realçou o técnico, de 44 anos, salientando que Belotti também não é um caso sem conhecimento prévio: "Não jogava cá, mas conhecemo-lo bem. O importante aqui é o padrão ofensivo do Benfica, é uma equipa muito atacante e com qualidade individual para mudar um jogo. Para contrariar essas questões individuais, temos que mudar a nossa forma de jogar."
Vai precisar de uma pontinha de sorte para trazer pontos da Luz? "Sim, é mais um jogo, tal como o Sp. Braga, de um grau de dificuldade grande, temos dado boa resposta, mas infelizmente não conseguimos vencer. Acho que ir jogar a casa de um grande como o Benfica irá sempre requerer uma pontinha de sorte para sair vitorioso. Mas sabemos o que fazemos, confiamos no nosso trabalho e corrigimos o que aconteceu. A verdade, é que a sorte não nos tem sorriso, temos sido incompetentes em alguns parâmetros do jogo. Fizemos uma boa primeira volta e, para este jogo, o processo passa sempre por trazer qualquer coisa, sei que iremos ter uma equipa que não irá fugir do nosso ADN, isso sim. Intensa e que irá aproveitar os poucos espaços que o Benfica irá dar."
Roger Schmidt foi despedido depois de um empate, na primeira volta, com o Moreirense. "Sim, mas acho que desde aí tudo mudou. É um treinador diferente, num estádio diferente, e com um alto grau de dificuldade. É um Benfica que estado bem e em casa tem sido muito forte. Sabemos que vamos encontrar muitas dificuldades, porém, temos de ser humildes, acreditar no nosso trabalho e tentar competir."
Pode haver instabilidade emocional pelos últimos resultados? "Isso é natural e sendo muito franco, trabalhar sobre vitórias é sempre muito mais fácil. A meio da primeira volta percebemos que tinhamos de continuar as boas exibições. Com o Farense dominámos o jogo, com o Sp. Braga também fizemos uma boa exibição, por isso, não é pela equipa estar sem princípios, perdemos pontos por erros individuais e tomadas de decisão. É natural que a confiança sofra com isso. Mas durante estas duas semanas trabalhámos, corrigimos pontos e a resposta do grupo tem sido muito forte, sei que nesses jogos viu-se uma equipa com alma. Temos sempre a esperança de voltar a ganhar e pontuar, como foi com o Benfica na primeira volta, onde acho que a vitória até teria sido justa, mas não foi e o importante é focarmo-nos em nós."
Que correções fez durante a semana para evitar outra reviravolta? Regressa ao banco após castigo. "Acho que este jogo nem foi tanto de erros individuais, foram coisas em termos de organização e em bolas paradas. Aí, decidiram o jogo, acabámos por não conseguirmos antecipar as jogadas, tínhamos de ser proativos. O segundo golo do Sp. Braga acaba por ser garantido com alguma sorte, são coisas que trabalhámos, claro. Explicámos durante a semana as bolas paradas aos jogadores, falámos, tornámos a corrigir, mas são erros que podem e vão acontecendo, não somos uma equipa perfeita. Quanto a eu estar no banco, o processo é feito durante a semana e eles sabem o que fazem em campo, é por isso que trabalhamos. Mas claro, eu fui jogador, ter o líder ali no banco é outra coisa, nota-se, está mais próximo e é diferente. Não precisa de ir corrigir por chamada telefónica, faz isso logo imediatamente e diretamente. Mas a equipa sabe o que fazer, iss não pode ser um problema. Mas claro, estou de acordo, ter o líder no banco ajuda sempre muito."